Manhã de
domingo. Lá vamos nós para mais um Projeto de Ação e Cidadania com o Instituto
Cenibra, numa parceria de muitos anos. Depois do encontro dos voluntários no
centro da cidade para o embarque, nos acomodamos para um cochilo até Felicina.
O cochilo foi curto. Logo depois do Naque, uma turma que ficou sem condução
pegou uma “carona”. Imagine um ônibus com quase 70 pessoas, numa estradinha de
chão. Uma estradinha cheia de morros. Pois é. No primeiro o ônibus só foi até a
metade, se tanto. Patinou, patinou e atravessou na estrada, encostando no
barranco. Agora imagine quem estava no meio de um cochilo acordar com o rosto
colado no barranco! Um susto seguido do mal humor por ter que descer do ônibus
e subir o morro a pé. E perder o lugar para os caroneiros que espertamente
ocuparam nossos assentos. Enfim, Felicina. Os atendimentos terminaram antes do
previsto. A comunidade é pequena e o mal tempo contribuiu para que os moradores
das redondezas não comparecessem. Se a ida foi tumultuada, a volta foi triste.
O ônibus levou a turma que pegou carona primeiro. Depois de muita espera
ficamos sabendo que ele estava atolado na entrada da cidade. Marchamos a pé
alguns quilômetros, esperamos um caminhão desatolar nossa condução e
embarcamos. Numa canoa furada. Mal arrancou e atolou de novo. Adivinhem o que
tirou nosso ônibus do atoleiro? – A FORÇA DA MULHER!!! Descemos, empurramos e
conseguimos seguir em frente. Apesar dos tombos e sapatos deixados para trás.
Eu disse que a volta foi triste. Não foi O que tivemos foi uma aventura que
rendeu muitos risos depois. E muitas histórias pra contar.Confiram nossa
aventura rural nas fotos abaixo.
Indo para Felicina.
Nossos atendimentos
A longa espera pelo ônibus
A volta!!!